segunda-feira, 25 de abril de 2016
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DEUS NÃO TE CRIOU PARA VIVER NO SOFRIMENTO.
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Artigo por Pr Ivan de Jesus
Dízimos&ofertas
Os primeiros registos que as escrituras faz sobre dízimos e ofertas estão no livro do Gênesis, na era conhecida como era dos patriarcas, nesse contexto nós encontramos os primeiros relatos da pratica dos dízimos, antes ainda desse período, porem já eram comuns as pratica de sacrificar e ofertar a Deus pelos descendentes de Adão e Eva, no entanto é em Abrão que encontramos as primeiras referências sobre a pratica do dízimo, nesse momento o dízimo é totalmente voluntario, pois não havia nenhuma lei escrita ou oral dada por Deus para esse fim específico que sujeita-se o homem a observar essa pratica.
É em Moises que Deus instituiu o dízimo como mandamento para a observância do seu povo a saber os Hebreus, e muito embora a lei tenha vindo em Moises a pratica do dízimo, não está presente apenas na lei de Moises ou no profetas mas em toda escritura, Jesus disse, deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.(MATEUS.23.23) sendo assim todo cristão que serve a Deus deve entender que está sujeito a esse mandamento, com a promessa de prosperidade como resultado desse serviço com o qual servimos a Deus. O dízimo é sobre tudo um serviço com o qual servimos a Deus na sua casa é totalmente recomendável a todo cristão que deseja obedecer a Deus e ser uma benção.
1º O dízimo na era dos patriarcas.
(Gênesis.14.V.18.19.20.)
"18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo"
Comentário.
O texto narrado em Gênesis revela a pratica do dízimo desde o princípio nos dias em viveu Abraão, muito embora as escrituras nesse contexto não façam referências, a alguma lei que ordenasse a Abraão e seus filhos a dizimar, a pratica do dízimo tem sua origem em Abraão, que depois de ser abençoado por Melquisedeque dar o dízimo de tudo, como narra o texto lido do Gênesis, se na lei de Moises a promessa de uma vida prospera depende da observância da Lei de Deus, nesse contexto na era dos patriarcas era bem diferente.
O texto de Gênesis narra a sequência dos fatos, a benção aqui é uma dadiva de Deus para o patriarca Abraão, não está relacionada ao cumprimento de uma lei especifica para esse fim determinado, ela vem antes mesmo que o patriarca viesse a dar o dízimo ao sacerdote do Altíssimo, o que indica que a benção aconteceu independente da sua doação, já que o dízimo aqui, não é tratado como devolução, mas como ação voluntaria do patriarca Abraão que foi também praticada por seu filho Jacó, com certeza uma atitude que muito agradou a Deus e marcou de uma maneira tremenda a vida do patriarca Abraão, a liberalidade de Abraão trouxe uma experiência que marcaria a sua história bem como a de toda a sua família, pois a Abraão Deus conferiu riquezas e eis que, veio a ser muito rico extremamente prospero e tudo quanto Abraão fez Deus o abençoou.
Todo cristão deve entender que a devolução dos dízimos não deve ser uma obra indesejada e difícil de fazer, mais algo que deve trazer prazer ao servo de Deus, pois devemos lutar para não permitir que o nosso coração venha gerar um sentimento de avareza, pelo qual venhamos nos desviar da boa Palavra de Deus vivendo em desobediência.
2º A constituição dos Dízimos como ordenança da lei.
(Deuteronômio 14: 22)
"Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo."
Comentário
O dízimo foi instituído por Deus em Moises e não é voluntario, é uma lei constituída para a observância de todo o seu povo, e aquele que julga ser espiritual tem que se sujeitar a esse mandamento, diferentemente do que era praticado na era dos patriarcas onde o dízimo era totalmente voluntario e sem caráter normativo e sem um protótipo definido, esse mandamento de Deus é uma constituição perpetua para todas as gerações, o cristão não está sem lei, hoje estamos ligados as alianças e promessas de Deus feitas a Israel, o texto da carta de Éfeso escrita por Paulo diz "Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo." (Efésios 2 : 12) mas agora reconciliados com Deus e sendo participantes da graça de Deus em Cristo, estamos unidos a comunidade de Israel, e juntamente com eles estamos sujeitos aos mandamentos do Senhor, o dízimo é um mandamento normativo conforme (Malaquias 3 : 10) e ainda (Mateus.Cap.23.23) é um princípio que está em vigor e não perderá a seu caráter normativo em quanto houver o oficio que vem da ordem de Melquisedeque.
O dízimo foi constituído na lei do Senhor como um mandamento irrevogável a saber primeiro por meio do oficio levítico, e depois por meio do oficio de Jesus Cristo. A pratica do dízimo hebreu é bem diferente da de hoje por razões obvias claro, na Antiga Aliança Deus constituiu a tribo dos levitas para serem os sacerdotes, de modo que era totalmente proibido a qual quer pessoa de outra tribo dos filhos de Jacó exercerem o ministério sacerdotal, exercer esse ministério foi um direito exclusivo deles os levitas, e por não terem recebido herança como as outras tribos, o Senhor deu aos Levitas uma porção especial que se constituía das ofertas e também dos dízimos, e aos que eram sacerdotes além das ofertas os dízimos dos dízimos que eram trazidos pelos Levitas e entregue aos sacerdotes conforme (Números 18 : 26)
É bem verdade que os judeus de hoje que guardam as tradições do judaísmo não dão dízimo uma vez que o oficio levítico não estar ativo nesse momento, esse fato impossibilita a eles os Hebreus de procederem com essa pratica uma vez que a mesma depende do oficio a aqueles que não reconhecem a Jesus Cristo como o seu Messias. Porém o fato de o oficio levítico não estar ativo não altera nada a o cristão, pois nós não vivemos segundo a ordem de Arão, mas segundo a ordem de Jesus Cristo sumo sacerdote conforme a ordem de Melquisedeque.
3º O protótipo dos dízimos.
Comentário
É comum ver nas narrativas do pentateuco a expressão “dízimas” ou ainda “ dízimos “ o conceito que é passado nessas palavras é o que vem do plural conforme está escrito, “é o designativo da forma gramatical que indica mais de um, flexão nominal ou verbal referente a mais de uma pessoa, animal ou coisa” aqui o texto é claro a sua flexão nominal faz clara distinção da palavra “dízimo” no singular em relação a “dízimos” que aqui aparece no plural. Dízimo quer dizer literalmente 10 % de qual quer coisa, não estando relacionado apenas a totalidade dos rendimentos do dizimista. Quando o texto diz todas as dízimas indica que o dizimista separava de várias formas os seus dízimos tal como 10 % do rebanho, 10 % do gado, 10% da semente do campo, isso não alterava em número o valor real que tinha que ser devolvido neste caso a decima parte dos seus rendimentos.
O pentateuco fala de forma distinta de mais de um ou dois tipos deferente de dízimo como passaremos a ver na sequencia deste artigo, o protótipo do dízimo na lei de Moises não é único muito embora as escrituras definam o dízimo como uma medida de 10% é preciso desmistificar no entanto que os hebreus praticavam o dízimo baseado em mais de um modelo ou protótipo isso por determinação de Deus essa verdade não altera o propósito do dízimo em sua totalidade.
Com certeza há um fato que é muito importante observar na pratica do “AT” em relação a de hoje, é que os hebreus receberam ordem de dizimar do fruto das arvores, da semente do campo, bem como do rebanho e do gado, então a ordem é essa, da semente 10%, do fruto das arvores 10% do rebanho e do gado 10%, no agregado esses valores devem representar a decima parte de todos os rendimentos, não quer dizer que os Hebreus devolviam 40% da totalidade da sua renda liquida. Diferentemente da pratica de hoje onde um trabalhador recebe o seus proventos mensalmente e entrega tudo de uma vez só em dinheiro vivo.
O pentateuco nos ensina que a pratica dos hebreus era bem diferente da dos nossos dias, pois muito embora dízimo seja 10 % independentemente de como é devolvido, a medida é única, o texto que lemos diz, todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores. Deus institui-o na sua lei esse mandamento que os hebreus assimilaram muito bem, dizimar ao Senhor com o produto da terra, com animais como o gado e o rebanho, era um mandamento do Senhor que foi praticado pelos hebreus na terra que o Senhor os deu como herança, não havia devolução feita em dinheiro, mas tudo que era trazido ao levita ao órfão as viúvas e estrangeiros, eram dizimados conforme a orientação do Senhor.
Nesta presente síntese veremos o dízimo instituído a partir de três aspectos diferentes, lembrando que o objetivo deste não é cativar a opinião de quem quer que seja mas produzir uma reflexão que nos possibilite examinar as escrituras para uma interpretação honesta que nos permita fazer uma aplicação coerente.
(1º) dízimo das festas
(Deuteronômio, 12:17)
“ Dentro das tuas portas não poderás comer o dízimo do teu grão, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas”
Comentário.
O texto de Deuteronômio nos oferece luz para melhor entender o protótipo deste primeiro dízimo, o texto relacionado a cima, mostra com clara evidencia a presença de todos esses elementos, grão, mosto, azeite, primogênitos do gado ou do rebanho, no mandamento do Senhor destinado a todo Israel, esses elementos deveriam ser dizimados ao Senhor como narra o texto, com um detalhe todo especial que caracteriza esse dízimo, é o fato que esse dízimo não poderia ser consumido dentro das portas, isso é uma referência a própria casa do hebreu.
O Senhor instituiu na sua Lei conforme (Deuteronômio. Cap.12.V.6;11;13;14) um lugar próprio a esse sim especifico, nesse lugar o dízimo deveria ser consumido, por determinação do Senhor não poderia ser consumido em qual quer lugar como sugere os textos de Deuteronômio.
Nesse primeiro dízimo o Senhor ordenou que o dizimista comesse com os seus filhos, os órfãos, as viúvas, e o levita, no lugar que foi por Deus escolhido, as Escrituras definem esse local como o local das festas que eram celebradas pelos hebreus a “Pascoa” “Pentecoste” “Tabernáculos” sendo a maior de todas a festas a dos tabernáculos (Sucôt ou Cabanas) conforme (Deuteronômio. Cap.16.v.13;14;15) a este mandamento estava sujeito todo natural de Israel.
Tabernáculos ou Sucôt quer dizer em hebraico, cabanas, tendas ou tabernáculos. O singular é Suka ou cabana ou mesmo tabernáculo. No livro de Levítico (23:33-44), Deus institui a celebração da Festa dos Tabernáculos ou Festa das Colheitas. O Senhor orienta que essa festa seja, a festa de ofertar ao Senhor, gratidão, de repartir o que colheu, de grande alegria, festa para lembrar-se do Senhor que os tirou da terra do Egito e os conduziu em Cabanas pelo deserto, todo hebreu deveria trazer então os seus dízimos e come-los repartindo com o estrangeiros órfãos e viúvas além do levita (Lev 23: 40-43)
Esse primeiro tipo de dízimo está caracterizado pelo contexto no qual era praticado a saber os festivais anuais que o Senhor determinou ao seu povo como sugere as Escrituras Sagradas. Nenhum hebreu estava desobrigado de participar destas festas principalmente a festa dos tabernáculos. que começa 5 dias após o Yom Kippur, no dia 15 de Tishrei, na lua cheia e dura 7 dias. A Festa comemora a provisão e o abrigo de Deus durante o êxodo e ilustra Sua habitação no mundo porvir, a Nova Jerusalém. A Festa dos Tabernáculos continuará a ser celebrada durante o reino milenar de Cristo (Zacarias 14.16-19).
Os cristãos quase que de uma forma geral nesse século vinte e um (XXI) assimilaram bem a pratica de dizimar, sempre por meio de dinheiro vivo, forma que já está cadenciada no nosso meio. O que realmente importa saber é que os crentes devem devolver os seus dízimos ao Senhor, que seja em dinheiro ou em cereais ou qualquer outro tipo de produto do campo, o importante é que seja a dizima que é o equivalente a decima parte de todo o rendimento do dizimista.
(2º) dízimo de Tsedacá
(Deuteronômio. Cap. 14. V. 28.29)
“28 Ao fim de cada terceiro ano levarás todos os dízimos da tua colheita do mesmo ano, e os depositarás dentro das tuas portas. 29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), o peregrino, o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda obra que as tuas mãos fizerem”
O segundo tipo de dízimo é o que se observava conforme os textos de Deuteronômio esse dízimo deveria ser o “dízimo de Tsedacá” separado no final de cada três anos e guardado em casa, onde o Levita o estrangeiro o órfão e a viúva viriam com o objetivo de serem amparados, como ordenava o mandamento do Senhor.
Algumas vezes esse dizimo é confundido com o primeiro tipo ou “dízimo das festas” o que não se pode sustentar nas Escrituras uma vez que o Senhor faz clara distinção entre os dízimos das festas, e o dízimo de Tsedacá, esse dízimo só era recolhido no final de cada três anos e guardado dentro das portas como sugere o texto. O primeiro tipo Deus proíbe o dizimista de come-lo dentro das portas o ordenando a leva-lo ao lugar escolhido, o segundo o Senhor ordena que eles deveriam guarda-los e depois dividi-los como o texto sugere.
O Senhor instituiu na sua lei três grandes e importantes festas a saber, Pascoa, Pentecoste e Tabernáculos, e em momento algum as escrituras desobrigam o natural em Israel de ir participar destas festas principalmente a grande festa dos tabernáculos, essas festas tem muita relevância ao hebreu é a sua própria história como povo os ritos sagrados e todo o contexto que envolve esses festivais é muito grande e de grande significado a Israel.
As Escrituras não se contradizem isso é fato comprovado em número, gênero e grau. O Senhor não obstruiria uma lei dada num contexto com outra no mesmo. O texto de (Deuteronômio 14. 28.29) não se trata de um mandamento paliativo, mas um mandamento que foi dado para a observância de todo Israel, admitir que o dízimo praticado neste texto é o dízimo das festas é negar o mandamento que institui as festas anuais, o que nesse ponto de vista é inconcebível.
O dízimo de Tsedacá é comprovadamente um modelo de dízimo especifico “distinto” em relação aos outros instituídos e praticados na Lei do Senhor.
(3º) dízimo dos Levitas
(Levítico. Cap.27.v.30,32.)
“30. Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. 31. Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. 32. No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. 33. Não se examinará se é bom ou mau, nem se trocará; mas se, com efeito, se trocar, tanto um como o outro será santo; não serão remidos ”
O terceiro tipo de dízimo é o dízimo Levítico o Senhor determinou aos hebreus que desse dízimo não se poderia resgatar parte alguma dele, os dízimos deveriam ser devolvidos ao Senhor conforme estabelecido no texto publicado em levítico. Diferente do primeiro já abordado neste artigo que deveria ser entregue nas festas, e do segundo que era guarda em casa, esse terceiro deveria ser levado a Casa do Senhor conforme (Malaquias. Cap. 3. V. 10) e (II CRÔNICAS. Cap. 31. V. 7.8.9.10.12) era um direito exclusivo dos Levitas que não foram contemplados pelo Senhor na divisão das terras, a tribo de Levi foi escolhida por Deus para servirem no ministério e receberam do Senhor as ofertas e os dízimos como dadiva pelo exército do trabalho na obra do Senhor.
O dízimo levítico apresentado por essa síntese é distinto dos outros já abordados neste artigo, e tem finalidade diferente em relação aos outros já vistos acima, neste princípio que é constituído de um mandamento percebemos o cuidado do Senhor com os Levitas os amparando com os dízimos e ofertas constituídas pela Lei do Senhor conforme (Números. Cap. 18. V.21.22.23.24) de acordo com o texto citado o Senhor concedeu esse direito que é neste princípio exclusivo dos Levitas.
O dízimo levítico não pode ser igualado com o dízimo de Tsedacá ou o dízimo das festas, se por um lado existe o fato de todos esses dízimos ser dadivas de Deus, no entanto o dízimo levítico, é em sua essência uma recompensa de Deus com diz as escrituras digno é o obreiro do seu salário, é uma forma que o Senhor usou de os recompensar pelo fato de eles não terem recibo herança no meio dos seus irmãos.
(4º) dízimos dos dízimos
(Números. Cap. 18 : V. 26)
“Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao SENHOR, os dízimos dos dízimos."
O quarto tipo de dízimo é também conhecido como dízimos dos dízimos esse mandamento não diz respeito ao povo em geral, mas exclusivamente aos Levitas, esse dízimo como também fala o texto, é outro tipo de dízimo com finalidade diferente em relação aos demais já vistos, um mandamento constituído para a observância dos Levitas que deveriam honrar ao Senhor com uma oferta alçada a saber os dízimos dos dízimos este mandamento é destinado apenas aos Levitas com já frisamos acima.
Esse dízimo deveria ser entregue pelo Levita ao Sacerdote do Senhor para como oferta alçada, o dízimo como já tratamos antes é literalmente 10% de qualquer coisa significa dizer que aqui a Lei lança um outro protótipo distinto “especifico” em relação aos outros três tipos que já vimos. Esses dízimos dos dízimos e as ofertas com forme está escrito (Números. Cap. 17. V. 7:11) são dados aos sacerdotes do Senhor para a sua própria manutenção como salario pelo exercício do ministério.
4º O dízimo no novo testamento
(Mateus 23: 23)
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas."
Com a nova Aliança recebemos um "NT" isso não significar dizer que todas as leis do "AT" estejam anuladas, como sugerem erroneamente algumas pessoas. No entanto observemos as Palavras de Jesus falando sobre essa Lei dada por Deus a Moises conforme narra o evangelho (Mateus.5:17,18,19) “17. Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. 18. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. 19. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus” o texto que narra a fala de Jesus, diz diferente do que muitos pregadores de algumas denominações falam por ai, quando dizem que não há necessidade de observar os mandamentos do Senhor.
Esse argumento do qual algumas pessoas usam em algumas denominações que a lei acabou é totalmente contrário as escrituras, pois independente dessa lei ter vindo em Moises no “AT” ela é a Palavra de Deus e como bem disse Jesus até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitira da lei, porém alguns pregadores não entenderam isso.
O Novo Testamento que recebemos na nova aliança por meio dos apóstolos de nosso Senhor Jesus é composto de novos e antigos mandamentos isso é uma junção que foi feita com uma determinada precisão projetada por Deus com o objetivo de atender as finalidades propostas. A repetição de muitos mandamentos do pentateuco é uma realidade no “NT” e esses mandamentos não tem apenas um caráter descritivo, mas normativo eles foram tirados de um contexto para atender a um novo proposito em um outro contexto semelhante nos quais estavam postos.
O texto escrito por Mateus narra a fala de Jesus, e o Senhor é muito claro quando diz fazei estas coisas e não omitais aquelas, e não omitais aquelas, como o próprio já tinha dito no capitulo 5, e no versículo 18, nem um jota ou um til se omitirá da lei. Os fariseus e escribas foram reprovados por Jesus, por menosprezarem os maiores e mais importantes mandamentos da lei, e não por darem o dízimo, eles foram ordenados por Jesus a continuarem a dizimar, “deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” A um fato muito importante a se observar e considerar no “NT” é o que ocorre não apenas nos Evangelhos, mas cartas de Paulo também o uso da Lei. Os testos a seguir dão mais ou menos uma dimensão dessa realidade pouco observada por tantas pessoas. (I Timóteo 1 : 8) = (Romanos 7 : 16) = (Marcos 1 : 44)= (Lucas 18 : 20)= (Romanos 13 : 9) (1ªCorintios. Cap.9. V.9)
Nos nossos dias estar cadenciada a pratica de fazer a devolução dos dízimos e ofertas em dinheiro vivo, independentemente de ser esse dizimista, um trabalhador rural ou da zona urbana em ambas as situações o habitual é ver o povo de Deus devolver o seu dízimo sempre em dinheiro, os avanços no desenvolvimento monetário nos permiti com facilidade separar valores e, é isso que viabilizar essa pratica tão comum e acertada nos nossos dias.
O dízimo deve ser praticado nos nossos dias, mas não com as mesmas finalidades do que foi praticado no “AT” pois a Nova aliança que foi estabelecida com o sangue do cordeiro de Deus, cuidou em modificar parcialmente a Lei no tocante aos rituais cerimoniais que eram feitos conforme as prescrições do Senhor não havendo mais a necessidade da observância de boa parte desse cerimonial da lei.
Mudanças eram necessárias no oficio sacerdotal, um aperfeiçoamento foi feito por Deus e o dízimo é parte dessa realidade no novo testamento a nova ordem sacerdotal hora vigente é a que vem de Melquisedque sacerdote do Altíssimo que recebeu o dízimo de Abraão o que indica sem sobra alguma de dúvida que o dízimo sempre foi observado pelos apóstolos todo o contesto no “NT” indica isso.
No “NT” Jesus ensinou a não omitir a pratica do dízimo, dar a Deus o que é de Deus é um mandamento, a criação de um novo protótipo no “NT” foi necessária a atender as necessidades do ministério de hoje, uma vez que há uma grande adversidade de ministérios e a obra não estar regida por uma liderança ou uma matriz. É graças a devolução dos dízimos que a obra de Deus é realizada em diferentes frentes hoje no mundo, o sustento dos obreiros os investimentos de forma geral como construção de templos, transmissão do evangelho na mídia em grandes ou pequenas escalas, obras sociais dentre outros, são causas abraçadas e sustentadas com os dízimos e as ofertas na Igreja.
O dízimo praticado hoje é um modelo acertado lembrando que as finalidades como já foram tratadas acima justificam o seu recolhimento, a sua manutenção é vital a Igreja bem como a todos os projetos que hoje são custeados com esse recurso, em hipótese alguma pode se pensar em tirar esse princípio da tribuna, pois quem o estabeleceu foi o próprio Deus e é altamente desaconselhado a ruptura desse princípio dentro do nosso compendio doutrinário.
O dízimo no “NT” é uma instituição que tem início antes da lei de Moises, pela força do seu oficio, se por um lado os que recebem sacerdócio segundo a ordem de Arão tem mandamento de tomar o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, Melquisedeque como sacerdote do Altíssimo tomou o dízimo de Abraão, aquele que tinha a promessa. Conforme (Hebreus. Cap. 7. V.6) então concluímos que até Levi que recebeu oficio pagou o dízimo a esse ao Sacerdote de onde vem a ordem sacerdotal de Jesus Cristo
No “NT” diferentemente do que acontecia no “AT” aprendemos lições importantes sobre os dízimos e as ofertas que antes eram sempre devolvidos por meio do produto campo. O "NT" fala de diversas formas diretamente sobre o uso do dinheiro não apenas nas ofertas como a da viuvá pobre conforme (Marcos. 12.V.41.42) e de Ananias conforme (Atos.5.V.2) mas também em Atos como sugere o texto (Atos 4 :34) "Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos." esse texto é uma indicação direta da generosidade dos irmãos do primeiro século entregando aos pez dos Apóstolos não apenas 10% mas tudo e em dinheiro. O que era devidamente aplicado a assistência dos obreiros no ministério aos pobres e demais causas que a Igreja tinha.
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Os primeiros registos que as escrituras faz sobre dízimos e ofertas estão no livro do Gênesis, na era conhecida como era dos patriarcas, nesse contexto nós encontramos os primeiros relatos da pratica dos dízimos, antes ainda desse período, porem já eram comuns as pratica de sacrificar e ofertar a Deus pelos descendentes de Adão e Eva, no entanto é em Abrão que encontramos as primeiras referências sobre a pratica do dízimo, nesse momento o dízimo é totalmente voluntario, pois não havia nenhuma lei escrita ou oral dada por Deus para esse fim específico que sujeita-se o homem a observar essa pratica.
É em Moises que Deus instituiu o dízimo como mandamento para a observância do seu povo a saber os Hebreus, e muito embora a lei tenha vindo em Moises a pratica do dízimo, não está presente apenas na lei de Moises ou no profetas mas em toda escritura, Jesus disse, deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.(MATEUS.23.23) sendo assim todo cristão que serve a Deus deve entender que está sujeito a esse mandamento, com a promessa de prosperidade como resultado desse serviço com o qual servimos a Deus. O dízimo é sobre tudo um serviço com o qual servimos a Deus na sua casa é totalmente recomendável a todo cristão que deseja obedecer a Deus e ser uma benção.
1º O dízimo na era dos patriarcas.
(Gênesis.14.V.18.19.20.)
"18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo"
Comentário.
O texto narrado em Gênesis revela a pratica do dízimo desde o princípio nos dias em viveu Abraão, muito embora as escrituras nesse contexto não façam referências, a alguma lei que ordenasse a Abraão e seus filhos a dizimar, a pratica do dízimo tem sua origem em Abraão, que depois de ser abençoado por Melquisedeque dar o dízimo de tudo, como narra o texto lido do Gênesis, se na lei de Moises a promessa de uma vida prospera depende da observância da Lei de Deus, nesse contexto na era dos patriarcas era bem diferente.
O texto de Gênesis narra a sequência dos fatos, a benção aqui é uma dadiva de Deus para o patriarca Abraão, não está relacionada ao cumprimento de uma lei especifica para esse fim determinado, ela vem antes mesmo que o patriarca viesse a dar o dízimo ao sacerdote do Altíssimo, o que indica que a benção aconteceu independente da sua doação, já que o dízimo aqui, não é tratado como devolução, mas como ação voluntaria do patriarca Abraão que foi também praticada por seu filho Jacó, com certeza uma atitude que muito agradou a Deus e marcou de uma maneira tremenda a vida do patriarca Abraão, a liberalidade de Abraão trouxe uma experiência que marcaria a sua história bem como a de toda a sua família, pois a Abraão Deus conferiu riquezas e eis que, veio a ser muito rico extremamente prospero e tudo quanto Abraão fez Deus o abençoou.
Todo cristão deve entender que a devolução dos dízimos não deve ser uma obra indesejada e difícil de fazer, mais algo que deve trazer prazer ao servo de Deus, pois devemos lutar para não permitir que o nosso coração venha gerar um sentimento de avareza, pelo qual venhamos nos desviar da boa Palavra de Deus vivendo em desobediência.
2º A constituição dos Dízimos como ordenança da lei.
(Deuteronômio 14: 22)
"Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo."
Comentário
O dízimo foi instituído por Deus em Moises e não é voluntario, é uma lei constituída para a observância de todo o seu povo, e aquele que julga ser espiritual tem que se sujeitar a esse mandamento, diferentemente do que era praticado na era dos patriarcas onde o dízimo era totalmente voluntario e sem caráter normativo e sem um protótipo definido, esse mandamento de Deus é uma constituição perpetua para todas as gerações, o cristão não está sem lei, hoje estamos ligados as alianças e promessas de Deus feitas a Israel, o texto da carta de Éfeso escrita por Paulo diz "Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo." (Efésios 2 : 12) mas agora reconciliados com Deus e sendo participantes da graça de Deus em Cristo, estamos unidos a comunidade de Israel, e juntamente com eles estamos sujeitos aos mandamentos do Senhor, o dízimo é um mandamento normativo conforme (Malaquias 3 : 10) e ainda (Mateus.Cap.23.23) é um princípio que está em vigor e não perderá a seu caráter normativo em quanto houver o oficio que vem da ordem de Melquisedeque.
O dízimo foi constituído na lei do Senhor como um mandamento irrevogável a saber primeiro por meio do oficio levítico, e depois por meio do oficio de Jesus Cristo. A pratica do dízimo hebreu é bem diferente da de hoje por razões obvias claro, na Antiga Aliança Deus constituiu a tribo dos levitas para serem os sacerdotes, de modo que era totalmente proibido a qual quer pessoa de outra tribo dos filhos de Jacó exercerem o ministério sacerdotal, exercer esse ministério foi um direito exclusivo deles os levitas, e por não terem recebido herança como as outras tribos, o Senhor deu aos Levitas uma porção especial que se constituía das ofertas e também dos dízimos, e aos que eram sacerdotes além das ofertas os dízimos dos dízimos que eram trazidos pelos Levitas e entregue aos sacerdotes conforme (Números 18 : 26)
É bem verdade que os judeus de hoje que guardam as tradições do judaísmo não dão dízimo uma vez que o oficio levítico não estar ativo nesse momento, esse fato impossibilita a eles os Hebreus de procederem com essa pratica uma vez que a mesma depende do oficio a aqueles que não reconhecem a Jesus Cristo como o seu Messias. Porém o fato de o oficio levítico não estar ativo não altera nada a o cristão, pois nós não vivemos segundo a ordem de Arão, mas segundo a ordem de Jesus Cristo sumo sacerdote conforme a ordem de Melquisedeque.
3º O protótipo dos dízimos.
Comentário
É comum ver nas narrativas do pentateuco a expressão “dízimas” ou ainda “ dízimos “ o conceito que é passado nessas palavras é o que vem do plural conforme está escrito, “é o designativo da forma gramatical que indica mais de um, flexão nominal ou verbal referente a mais de uma pessoa, animal ou coisa” aqui o texto é claro a sua flexão nominal faz clara distinção da palavra “dízimo” no singular em relação a “dízimos” que aqui aparece no plural. Dízimo quer dizer literalmente 10 % de qual quer coisa, não estando relacionado apenas a totalidade dos rendimentos do dizimista. Quando o texto diz todas as dízimas indica que o dizimista separava de várias formas os seus dízimos tal como 10 % do rebanho, 10 % do gado, 10% da semente do campo, isso não alterava em número o valor real que tinha que ser devolvido neste caso a decima parte dos seus rendimentos.
O pentateuco fala de forma distinta de mais de um ou dois tipos deferente de dízimo como passaremos a ver na sequencia deste artigo, o protótipo do dízimo na lei de Moises não é único muito embora as escrituras definam o dízimo como uma medida de 10% é preciso desmistificar no entanto que os hebreus praticavam o dízimo baseado em mais de um modelo ou protótipo isso por determinação de Deus essa verdade não altera o propósito do dízimo em sua totalidade.
Com certeza há um fato que é muito importante observar na pratica do “AT” em relação a de hoje, é que os hebreus receberam ordem de dizimar do fruto das arvores, da semente do campo, bem como do rebanho e do gado, então a ordem é essa, da semente 10%, do fruto das arvores 10% do rebanho e do gado 10%, no agregado esses valores devem representar a decima parte de todos os rendimentos, não quer dizer que os Hebreus devolviam 40% da totalidade da sua renda liquida. Diferentemente da pratica de hoje onde um trabalhador recebe o seus proventos mensalmente e entrega tudo de uma vez só em dinheiro vivo.
O pentateuco nos ensina que a pratica dos hebreus era bem diferente da dos nossos dias, pois muito embora dízimo seja 10 % independentemente de como é devolvido, a medida é única, o texto que lemos diz, todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores. Deus institui-o na sua lei esse mandamento que os hebreus assimilaram muito bem, dizimar ao Senhor com o produto da terra, com animais como o gado e o rebanho, era um mandamento do Senhor que foi praticado pelos hebreus na terra que o Senhor os deu como herança, não havia devolução feita em dinheiro, mas tudo que era trazido ao levita ao órfão as viúvas e estrangeiros, eram dizimados conforme a orientação do Senhor.
Nesta presente síntese veremos o dízimo instituído a partir de três aspectos diferentes, lembrando que o objetivo deste não é cativar a opinião de quem quer que seja mas produzir uma reflexão que nos possibilite examinar as escrituras para uma interpretação honesta que nos permita fazer uma aplicação coerente.
(1º) dízimo das festas
(Deuteronômio, 12:17)
“ Dentro das tuas portas não poderás comer o dízimo do teu grão, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas”
Comentário.
O texto de Deuteronômio nos oferece luz para melhor entender o protótipo deste primeiro dízimo, o texto relacionado a cima, mostra com clara evidencia a presença de todos esses elementos, grão, mosto, azeite, primogênitos do gado ou do rebanho, no mandamento do Senhor destinado a todo Israel, esses elementos deveriam ser dizimados ao Senhor como narra o texto, com um detalhe todo especial que caracteriza esse dízimo, é o fato que esse dízimo não poderia ser consumido dentro das portas, isso é uma referência a própria casa do hebreu.
O Senhor instituiu na sua Lei conforme (Deuteronômio. Cap.12.V.6;11;13;14) um lugar próprio a esse sim especifico, nesse lugar o dízimo deveria ser consumido, por determinação do Senhor não poderia ser consumido em qual quer lugar como sugere os textos de Deuteronômio.
Nesse primeiro dízimo o Senhor ordenou que o dizimista comesse com os seus filhos, os órfãos, as viúvas, e o levita, no lugar que foi por Deus escolhido, as Escrituras definem esse local como o local das festas que eram celebradas pelos hebreus a “Pascoa” “Pentecoste” “Tabernáculos” sendo a maior de todas a festas a dos tabernáculos (Sucôt ou Cabanas) conforme (Deuteronômio. Cap.16.v.13;14;15) a este mandamento estava sujeito todo natural de Israel.
Tabernáculos ou Sucôt quer dizer em hebraico, cabanas, tendas ou tabernáculos. O singular é Suka ou cabana ou mesmo tabernáculo. No livro de Levítico (23:33-44), Deus institui a celebração da Festa dos Tabernáculos ou Festa das Colheitas. O Senhor orienta que essa festa seja, a festa de ofertar ao Senhor, gratidão, de repartir o que colheu, de grande alegria, festa para lembrar-se do Senhor que os tirou da terra do Egito e os conduziu em Cabanas pelo deserto, todo hebreu deveria trazer então os seus dízimos e come-los repartindo com o estrangeiros órfãos e viúvas além do levita (Lev 23: 40-43)
Esse primeiro tipo de dízimo está caracterizado pelo contexto no qual era praticado a saber os festivais anuais que o Senhor determinou ao seu povo como sugere as Escrituras Sagradas. Nenhum hebreu estava desobrigado de participar destas festas principalmente a festa dos tabernáculos. que começa 5 dias após o Yom Kippur, no dia 15 de Tishrei, na lua cheia e dura 7 dias. A Festa comemora a provisão e o abrigo de Deus durante o êxodo e ilustra Sua habitação no mundo porvir, a Nova Jerusalém. A Festa dos Tabernáculos continuará a ser celebrada durante o reino milenar de Cristo (Zacarias 14.16-19).
Os cristãos quase que de uma forma geral nesse século vinte e um (XXI) assimilaram bem a pratica de dizimar, sempre por meio de dinheiro vivo, forma que já está cadenciada no nosso meio. O que realmente importa saber é que os crentes devem devolver os seus dízimos ao Senhor, que seja em dinheiro ou em cereais ou qualquer outro tipo de produto do campo, o importante é que seja a dizima que é o equivalente a decima parte de todo o rendimento do dizimista.
(2º) dízimo de Tsedacá
(Deuteronômio. Cap. 14. V. 28.29)
“28 Ao fim de cada terceiro ano levarás todos os dízimos da tua colheita do mesmo ano, e os depositarás dentro das tuas portas. 29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), o peregrino, o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda obra que as tuas mãos fizerem”
O segundo tipo de dízimo é o que se observava conforme os textos de Deuteronômio esse dízimo deveria ser o “dízimo de Tsedacá” separado no final de cada três anos e guardado em casa, onde o Levita o estrangeiro o órfão e a viúva viriam com o objetivo de serem amparados, como ordenava o mandamento do Senhor.
Algumas vezes esse dizimo é confundido com o primeiro tipo ou “dízimo das festas” o que não se pode sustentar nas Escrituras uma vez que o Senhor faz clara distinção entre os dízimos das festas, e o dízimo de Tsedacá, esse dízimo só era recolhido no final de cada três anos e guardado dentro das portas como sugere o texto. O primeiro tipo Deus proíbe o dizimista de come-lo dentro das portas o ordenando a leva-lo ao lugar escolhido, o segundo o Senhor ordena que eles deveriam guarda-los e depois dividi-los como o texto sugere.
O Senhor instituiu na sua lei três grandes e importantes festas a saber, Pascoa, Pentecoste e Tabernáculos, e em momento algum as escrituras desobrigam o natural em Israel de ir participar destas festas principalmente a grande festa dos tabernáculos, essas festas tem muita relevância ao hebreu é a sua própria história como povo os ritos sagrados e todo o contexto que envolve esses festivais é muito grande e de grande significado a Israel.
As Escrituras não se contradizem isso é fato comprovado em número, gênero e grau. O Senhor não obstruiria uma lei dada num contexto com outra no mesmo. O texto de (Deuteronômio 14. 28.29) não se trata de um mandamento paliativo, mas um mandamento que foi dado para a observância de todo Israel, admitir que o dízimo praticado neste texto é o dízimo das festas é negar o mandamento que institui as festas anuais, o que nesse ponto de vista é inconcebível.
O dízimo de Tsedacá é comprovadamente um modelo de dízimo especifico “distinto” em relação aos outros instituídos e praticados na Lei do Senhor.
(3º) dízimo dos Levitas
(Levítico. Cap.27.v.30,32.)
“30. Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. 31. Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. 32. No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. 33. Não se examinará se é bom ou mau, nem se trocará; mas se, com efeito, se trocar, tanto um como o outro será santo; não serão remidos ”
O terceiro tipo de dízimo é o dízimo Levítico o Senhor determinou aos hebreus que desse dízimo não se poderia resgatar parte alguma dele, os dízimos deveriam ser devolvidos ao Senhor conforme estabelecido no texto publicado em levítico. Diferente do primeiro já abordado neste artigo que deveria ser entregue nas festas, e do segundo que era guarda em casa, esse terceiro deveria ser levado a Casa do Senhor conforme (Malaquias. Cap. 3. V. 10) e (II CRÔNICAS. Cap. 31. V. 7.8.9.10.12) era um direito exclusivo dos Levitas que não foram contemplados pelo Senhor na divisão das terras, a tribo de Levi foi escolhida por Deus para servirem no ministério e receberam do Senhor as ofertas e os dízimos como dadiva pelo exército do trabalho na obra do Senhor.
O dízimo levítico apresentado por essa síntese é distinto dos outros já abordados neste artigo, e tem finalidade diferente em relação aos outros já vistos acima, neste princípio que é constituído de um mandamento percebemos o cuidado do Senhor com os Levitas os amparando com os dízimos e ofertas constituídas pela Lei do Senhor conforme (Números. Cap. 18. V.21.22.23.24) de acordo com o texto citado o Senhor concedeu esse direito que é neste princípio exclusivo dos Levitas.
O dízimo levítico não pode ser igualado com o dízimo de Tsedacá ou o dízimo das festas, se por um lado existe o fato de todos esses dízimos ser dadivas de Deus, no entanto o dízimo levítico, é em sua essência uma recompensa de Deus com diz as escrituras digno é o obreiro do seu salário, é uma forma que o Senhor usou de os recompensar pelo fato de eles não terem recibo herança no meio dos seus irmãos.
(4º) dízimos dos dízimos
(Números. Cap. 18 : V. 26)
“Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao SENHOR, os dízimos dos dízimos."
O quarto tipo de dízimo é também conhecido como dízimos dos dízimos esse mandamento não diz respeito ao povo em geral, mas exclusivamente aos Levitas, esse dízimo como também fala o texto, é outro tipo de dízimo com finalidade diferente em relação aos demais já vistos, um mandamento constituído para a observância dos Levitas que deveriam honrar ao Senhor com uma oferta alçada a saber os dízimos dos dízimos este mandamento é destinado apenas aos Levitas com já frisamos acima.
Esse dízimo deveria ser entregue pelo Levita ao Sacerdote do Senhor para como oferta alçada, o dízimo como já tratamos antes é literalmente 10% de qualquer coisa significa dizer que aqui a Lei lança um outro protótipo distinto “especifico” em relação aos outros três tipos que já vimos. Esses dízimos dos dízimos e as ofertas com forme está escrito (Números. Cap. 17. V. 7:11) são dados aos sacerdotes do Senhor para a sua própria manutenção como salario pelo exercício do ministério.
4º O dízimo no novo testamento
(Mateus 23: 23)
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas."
Com a nova Aliança recebemos um "NT" isso não significar dizer que todas as leis do "AT" estejam anuladas, como sugerem erroneamente algumas pessoas. No entanto observemos as Palavras de Jesus falando sobre essa Lei dada por Deus a Moises conforme narra o evangelho (Mateus.5:17,18,19) “17. Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. 18. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. 19. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus” o texto que narra a fala de Jesus, diz diferente do que muitos pregadores de algumas denominações falam por ai, quando dizem que não há necessidade de observar os mandamentos do Senhor.
Esse argumento do qual algumas pessoas usam em algumas denominações que a lei acabou é totalmente contrário as escrituras, pois independente dessa lei ter vindo em Moises no “AT” ela é a Palavra de Deus e como bem disse Jesus até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitira da lei, porém alguns pregadores não entenderam isso.
O Novo Testamento que recebemos na nova aliança por meio dos apóstolos de nosso Senhor Jesus é composto de novos e antigos mandamentos isso é uma junção que foi feita com uma determinada precisão projetada por Deus com o objetivo de atender as finalidades propostas. A repetição de muitos mandamentos do pentateuco é uma realidade no “NT” e esses mandamentos não tem apenas um caráter descritivo, mas normativo eles foram tirados de um contexto para atender a um novo proposito em um outro contexto semelhante nos quais estavam postos.
O texto escrito por Mateus narra a fala de Jesus, e o Senhor é muito claro quando diz fazei estas coisas e não omitais aquelas, e não omitais aquelas, como o próprio já tinha dito no capitulo 5, e no versículo 18, nem um jota ou um til se omitirá da lei. Os fariseus e escribas foram reprovados por Jesus, por menosprezarem os maiores e mais importantes mandamentos da lei, e não por darem o dízimo, eles foram ordenados por Jesus a continuarem a dizimar, “deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” A um fato muito importante a se observar e considerar no “NT” é o que ocorre não apenas nos Evangelhos, mas cartas de Paulo também o uso da Lei. Os testos a seguir dão mais ou menos uma dimensão dessa realidade pouco observada por tantas pessoas. (I Timóteo 1 : 8) = (Romanos 7 : 16) = (Marcos 1 : 44)= (Lucas 18 : 20)= (Romanos 13 : 9) (1ªCorintios. Cap.9. V.9)
Nos nossos dias estar cadenciada a pratica de fazer a devolução dos dízimos e ofertas em dinheiro vivo, independentemente de ser esse dizimista, um trabalhador rural ou da zona urbana em ambas as situações o habitual é ver o povo de Deus devolver o seu dízimo sempre em dinheiro, os avanços no desenvolvimento monetário nos permiti com facilidade separar valores e, é isso que viabilizar essa pratica tão comum e acertada nos nossos dias.
O dízimo deve ser praticado nos nossos dias, mas não com as mesmas finalidades do que foi praticado no “AT” pois a Nova aliança que foi estabelecida com o sangue do cordeiro de Deus, cuidou em modificar parcialmente a Lei no tocante aos rituais cerimoniais que eram feitos conforme as prescrições do Senhor não havendo mais a necessidade da observância de boa parte desse cerimonial da lei.
Mudanças eram necessárias no oficio sacerdotal, um aperfeiçoamento foi feito por Deus e o dízimo é parte dessa realidade no novo testamento a nova ordem sacerdotal hora vigente é a que vem de Melquisedque sacerdote do Altíssimo que recebeu o dízimo de Abraão o que indica sem sobra alguma de dúvida que o dízimo sempre foi observado pelos apóstolos todo o contesto no “NT” indica isso.
No “NT” Jesus ensinou a não omitir a pratica do dízimo, dar a Deus o que é de Deus é um mandamento, a criação de um novo protótipo no “NT” foi necessária a atender as necessidades do ministério de hoje, uma vez que há uma grande adversidade de ministérios e a obra não estar regida por uma liderança ou uma matriz. É graças a devolução dos dízimos que a obra de Deus é realizada em diferentes frentes hoje no mundo, o sustento dos obreiros os investimentos de forma geral como construção de templos, transmissão do evangelho na mídia em grandes ou pequenas escalas, obras sociais dentre outros, são causas abraçadas e sustentadas com os dízimos e as ofertas na Igreja.
O dízimo praticado hoje é um modelo acertado lembrando que as finalidades como já foram tratadas acima justificam o seu recolhimento, a sua manutenção é vital a Igreja bem como a todos os projetos que hoje são custeados com esse recurso, em hipótese alguma pode se pensar em tirar esse princípio da tribuna, pois quem o estabeleceu foi o próprio Deus e é altamente desaconselhado a ruptura desse princípio dentro do nosso compendio doutrinário.
O dízimo no “NT” é uma instituição que tem início antes da lei de Moises, pela força do seu oficio, se por um lado os que recebem sacerdócio segundo a ordem de Arão tem mandamento de tomar o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, Melquisedeque como sacerdote do Altíssimo tomou o dízimo de Abraão, aquele que tinha a promessa. Conforme (Hebreus. Cap. 7. V.6) então concluímos que até Levi que recebeu oficio pagou o dízimo a esse ao Sacerdote de onde vem a ordem sacerdotal de Jesus Cristo
No “NT” diferentemente do que acontecia no “AT” aprendemos lições importantes sobre os dízimos e as ofertas que antes eram sempre devolvidos por meio do produto campo. O "NT" fala de diversas formas diretamente sobre o uso do dinheiro não apenas nas ofertas como a da viuvá pobre conforme (Marcos. 12.V.41.42) e de Ananias conforme (Atos.5.V.2) mas também em Atos como sugere o texto (Atos 4 :34) "Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos." esse texto é uma indicação direta da generosidade dos irmãos do primeiro século entregando aos pez dos Apóstolos não apenas 10% mas tudo e em dinheiro. O que era devidamente aplicado a assistência dos obreiros no ministério aos pobres e demais causas que a Igreja tinha.
Dúvidas sugestões ou críticas deixe seu comentário.
domingo, 24 de abril de 2016
Estudos Bíblicos
"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;"(João 5 : 39)
Examinar as escrituras sagradas é um mandamento que recebemos de Deus e nada melhor nessa hora que ter um bom professor ou uma boa enciclopédia que possam auxiliar o leitor na leitura e entendimento de textos e na interpretação e perfeita aplicação dos mesmos.
No blog do pastor Ivan de Jesus vc encontrara uma serie de estudos bíblico resultado de anos de estudos e pesquisas da casa de publicações do remanescente principal órgão de produção e publicação de literaturas cristãs da Igreja do Remanescente, que tratam de forma peculiar de temas bíblicos de forma clara e muita objetiva com toda propriedade que a Palavra de Deus tem.
O blog do pastor Ivan de Jesus estará disponibilizando já por meio desse link a 1ª serie de estudos de doutrina cristã. Nessa 1ª serie, teremos uma grade com dose (12) estudos. que se seguiram com uma 2ª serie e depois uma 3ª e assim por diante. aguardem para mais informações e o poste dos links.
Casa de publicações do Remanescente uma casa a serviço do reino de Deus
Examinar as escrituras sagradas é um mandamento que recebemos de Deus e nada melhor nessa hora que ter um bom professor ou uma boa enciclopédia que possam auxiliar o leitor na leitura e entendimento de textos e na interpretação e perfeita aplicação dos mesmos.
No blog do pastor Ivan de Jesus vc encontrara uma serie de estudos bíblico resultado de anos de estudos e pesquisas da casa de publicações do remanescente principal órgão de produção e publicação de literaturas cristãs da Igreja do Remanescente, que tratam de forma peculiar de temas bíblicos de forma clara e muita objetiva com toda propriedade que a Palavra de Deus tem.
O blog do pastor Ivan de Jesus estará disponibilizando já por meio desse link a 1ª serie de estudos de doutrina cristã. Nessa 1ª serie, teremos uma grade com dose (12) estudos. que se seguiram com uma 2ª serie e depois uma 3ª e assim por diante. aguardem para mais informações e o poste dos links.
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Grande campanha das Maravilhas de Deus
O pastor Ivan de Jesus estará na próxima quinta feira 28/04, no encerramento da campanha das maravilhas de Deus na sede da Igreja do Remanescente em Pinhão-Se. Grande a expectativa de curas, libertação se salvação de almas marcas que estão presentes no ministério do pastor Ivan de Jesus, venha receber a ministração do Senhor, vamos juntos louvar ao Senhor.
Convite ao Pastor Ivan de Jesus
Use esse formulário em especial para entregar os seus convites ou para assuntos não tratados no blog favor checar as informações antes de enviar e assim que for possível o Pastor respondera.
sábado, 23 de abril de 2016
Sobre mim
O pastor Ivan de Jesus é servo de Deus e de Cristo Jesus, sem mérito ou qualquer tipo de aptidão que atendesse e fosse útil ao Senhor e ao seu glorioso Reino, foi chamado ao serviço do Reino de Deus e de todos aqueles que hão de herdar a vida eterna por Nosso Senhor Jesus, com os dons que recebeu tem dedicado a sua vida a causa do Senhor.
Ministro do evangelho e presidente nacional da Igreja do Remanescente. Atualmente preside a sede da Igreja do Remanescente na cidade de Pinhão onde reside com a sua família. O pastor Ivan de Jesus exerce também um ministério itinerante com atuação principal nos estados de Sergipe e Bahia, ha mais de quinze (15) anos pregando o evangelho e levando vidas ao encontro de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo por meio da pregação expositiva da Palavra de Deus, com um ministério profético tem servido assim ao Senhor conforme o Senhor o quer.
Com um ministério atuante em diversas frentes de trabalho da Igreja, o Pr, Ivan de Jesus tem assim desenvolvido de forma solida um ministério serio e muito comprometido com os objetivos do Reino de Deus e do Nosso Senhor Jesus Cristo.
O pastor Ivan de Jesus é casado com a irmã Maria Nelma F de Jesus Almeida e pai de uma filha a saber Débora Ferreira de Jesus Almeida, atualmente residente no centro da cidade de Pinhão-Se na Rua Dep, Francisco Paixão Nº 230.
A irmã Maria Nelma F de Jesus, a sua esposa, exerce um ministério ativo na Igreja conforme o Senhor tem lhe abençoado, com ordenação a diaconisa atua também como profetisa e no aconselhamento de mulheres bem como de pessoas no geral.
O pastor Ivan de Jesus é um apologeta da fé cristã, defensor da inerrância das escrituras e bem como da sua veracidade sem contudo defender tendencias denominacionais, atualmente estar dedicado na edição do seu primeiro livro que trara do titulo "INTIMIDADE COM DEUS" sem uma data ha inda acertada para tal, mas com grandes perspectivas de publicação nesse ano de 2017.
Contatos do Pastor.
Fone: (79) 9 98230505 vivo
Fone: (79) 9 81238240 claro
email: pastorivandejesus@hotmail.com
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sexta-feira, 22 de abril de 2016
Agenda
O pastor Ivan de Jesus estará nesse domingo 24/04, pregando a poderosa Palavra de Deus no culto evangelístico na sede da Igreja do Remanescente em Pinhão-Se.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Agenda Pastoral
O pastor Ivan de Jesus estará pregando a Palavra de Deus nesta quinta feira 21/04/ na sede da Igreja do Remanescente em Pinhão- Se, na campanha das maravilhas de Deus, a partir das 20: hrs. a gente se ver lá.
terça-feira, 19 de abril de 2016
segunda-feira, 18 de abril de 2016
domingo, 17 de abril de 2016
Os Dons do Espírito Santo
Uma abordagem expositiva e tópica sobre os dons do Espírito Santo
"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo." (I Coríntios 12 : 4)
Dom é um presente ou dadiva, O texto de Paulo diz que há diversidade de dons,mas o Espirito é o mesmo. A Igreja de Jesus recebeu os dons do Espírito, a saber, dons espirituais e ministeriais, sabendo isso que a manifestação do Espírito é dada a cada um visando um fim proveitoso a edificação e a santificação da Igreja.
A grande diversidade de dons é uma maneira que o Espírito Santo usa a se manifestar a Igreja, há vários tipos e diferentes dons, assim como um corpo que tem vários membros e múltiplas funções, assim também Deus concedeu os dons espirituais e ministeriais com o propósito de atender as várias necessidades da Igreja.
É bem verdade que, nem todos os dons do Espírito estão relacionados por Paulo na sua carta escrita aos coríntios, mas as escrituras faz referência a eles bem como ao seu uso tanto no Antigo Testamento, como no Novo, sendo o maior de todos os dons, "o dom da vida eterna". "Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” (Lucas 10 : 20)
Os Dons do Espírito e o seu significado 1º O batismo com o Espírito Santo.Texto "Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias." (Atos 1 : 5)
O batismo no Espírito Santo é uma experiência distinta pela qual passamos após receber Jesus. A pessoa que recebeu a Jesus, no ato da conversão recebeu do Espírito Santo porem, receber do Espírito não quer dizer que alguém foi batizada no Espirito ”E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." (João 20 : 22) todos os apóstolos já tinham o Espírito mas, ainda não eram batizados com o Espírito Santo, o batismo é uma experiência subsequente a conversão, experiência que é, para todos os filhos de Deus.
A palavra grega para "batizados" do texto acima relacionado, significa imersos ou mergulhados quando alguém recebe o batismo é completamente revestido do Espírito Santo, para anunciar com autoridade e poder as novas do senhorio de Jesus Cristo.
O batismo no Espírito Santo é uma experiência definida e pessoal, quando somos batizados com o Espírito Santo verdadeiramente experimentamos algo diferente em relação a outras experiências que temos na lgreja, é definida por que sempre que alguém é batizado a experiência está evidenciada pelo falar em línguas, as línguas aqui constituem a evidencia de que realmente somos batizados com o Espírito Santo, conforme está escrito em atos. ”E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." {Atos 2: 4)
O falar em línguas é a evidencia desse batismo, 44. E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. 45. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. 46. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus. (Atos.Cap.10.Ver.44,45,46)
O batismo com o Espírito Santo é um dom, que foi prometido por Deus a todos os que se convertem. vários termos nas Escrituras definem essa experiência, por exemplo.
•Batismo com Espírito Santo Atos.1.v.5 •O Dom do Espírito Santo Atos.2.v.38= 10.35 •A promessa do Pai Lucas.24.49 // Atos.1.v.4 •Derramar do Espírito Atos.2.v.17,18= 10,45
Ainda há alguns outros termos que, direta e indiretamente fazem referência a mesma experiência. A vontade de Deus é que cada um dos seus filhos receba esse dom e se façam participantes dessa experiência especial e pessoal, a fim de que estejam aptos a fazerem a sua obra e provarem do poder do seu Espírito.
2º A palavra da sabedoria ou sabedoria. Texto "Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria" (13 Coríntios.Cap.12.Ver.8.)
A palavra de sabedoria do texto descrito por Paulo é um dom do Espirito de Deus. Aqui o Apostolo, está se referindo a sabedoria que é aplicada por meio da transmissão da mensagem vocal mediante a operação sobre natural do Espírito Santo, mensagem que é caracterizada pela sabedoria e revelação do Espírito a serem aplicadas a situações especificas.
3º Palavra de ciência. Texto "Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;" (I Coríntios 12 : 8)
A palavra de ciência mencionada por Paulo é mais um dom do Espírito Santo, e se trata de uma mensagem vocal ou mesmo, um escrito cheio da inspiração do Espírito Santo que. é transmitida ou escrita de forma conhecedora acerca da própria Palavra de Deus, e de Deus ou mesmo sobre aspectos distintos de fatos específicos.
4º Fé. Texto “E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé.” (1ª Corintios.Cap.12.Ver.9)
A fé é um dom de Deus, que nos dá aptidão não apenas de crer em Deus para nossa salvação mas também, para a realização de coisas extraordinárias e miraculosas, esse dom está sempre associado, as outras manifestações do Espírito na Igreja, e é impossível desassociar esse dom das outras operações do Espirito uma vez que, sem o uso da fé nada se pode fazer com sucesso pois, Deus age sempre conforme a nossa fé.
5º Os dons de curar. Texto “E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar”
(1ª Corintios.Cap.12.Ver9.)
Os dons de curar como o próprio texto diz, está no plural e isso indica a pluralidade dessa operação do Espírito Santo que é efetuada por meio da sua Igreja, esses dons são concedidos pelo Espírito para a restauração completa da saúde física e espiritual, isso se dar de formas diferentes com o objetivo de atender as necessidades de cura que todos nós temos, tendo em vista que há uma grande diversidade de enfermidades, para tal recebemos também de Deus vários dons, para cura das enfermidades e toda sorte de moléstia.
6º Operação de Milagres ou Maravilhas. Texto “E a outro a operação de maravilhas” (1ª Coríntios. Cap. 12.Ver.10)
Essa operação do Espírito Santo as vezes é descrita nos textos como milagres e outras vezes como maravilhas, em todo caso está se referindo a mesma operação, a tradução do texto usado acima é a de João Ferreira de Almeida, corrigida e fiei ao texto original e narra operação de maravilhas, no entanto a versão de João Ferreira de Almeida revista atualizada traz operação de milagres, em todo caso ambas as traduções estão se referindo ao mesmo dom.
Essa operação do Espírito Santo se dar através de atos sobrenaturais do poder de Deus, que se manifestam no Reino de Deus e pode intervir nas leis da natureza, são manifestações sobrenaturais e miraculosos como, ressurreição de pessoas, milagres manifestados em pessoas com doenças incuráveis tipo, c.a, hiv, lepra, etc bem como intervenções nas leis da natureza tais descritas nas Escrituras Sagradas, Mar Vermelho com Moises, Experiências como as descritas em Josué (Josué 10 :13} e em Isaias (Isaías 38 : 8), e Etc.
7º E a outro a profecia. Texto (1ª Coríntios. Cap.12.Ver.10.)
O dom de profecia aqui mencionado por Paulo refere se a um dom ministerial, descritos em “Efésios.Cap.4.Ver.11." e em "I Coríntios 12; 28 “ manifestação que é concedida a alguns crentes da Igreja com esse propósito de exercer um ministério com o fim de, como diz o texto, o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação a consolação.
A profecia é ainda uma operação do Espírito, que manifesta a vontade de Deus e como manifestação momentânea qual quer pessoa que esteja em santidade e comunhão com o Senhor poderá ser usado por Deus, sem que, haja a necessidade de que alguém exerça função profética pois, a profecia atende a vontade do Espírito, que usa a quem quer e no momento que quiser para atender o seu proposito pois, a profecia é o preanuncio ou predição da revelação de Deus, isso seja a “nova” revelação ou mesmo a elucidação divina de algo que já se conhece ou que já está revelado.
8º dom de discernimento de espíritos. Texto base “e a outro o dom de discernir os espíritos” (1ª Coríntios. Cap. 12.v.10)
O dom de discernimento de espíritos é um dom do Espírito Santo tão necessária para a Igreja como todos os outros, esse dom dar aptidão a quem o recebe para saber discernir os espirito se são ou não de Deus, devido a atuação do ministério da iniquidade que, já opera no mundo, muitos enganadores tem saído mundo a fora e a alguns que tem se infiltrado dentro da Igreja, com o objetivo claro de enganar e arrastar pessoas após se, através de heresias e operações mentirosas que visam ocultar a sua verdadeira essência.
Temos uma necessidade grande e urgente, de buscar em Deus esse dom para distinguir a operação do erro da manifestação de Deus, o apostolo João “diz amado não creiais a todo o espirito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (1ª. João. Cap.4.Ver.1}
9º Variedades de línguas. Texto “E a outro a variedade de línguas” (1ª Corintios.Cap.12.Ver.10.)
O dom de variedade de línguas, tem uma importância significativa a toda Igreja pois o mesmo é concedido por Deus com vista a edificação dos santos, esse dom está manifestado pelo Espírito a partir de duas concepções, essas línguas podem ser humanas ou a língua dos anjos, a língua falada através desse dom não é aprendida por aquele que fala, e quase sempre não é entendida por quem fala ou por quem as ouve, quando alguém fala por esse dom em língua humana mesmo sem interprete, alguém que as ouve e conhece o determinado idioma não terá dificuldade para entender, no entanto, sem o conhecimento do idioma que alguém está falando ou quando o que fala, fala na língua dos anjos a necessidade de que haja interpretação, para que não apenas o que fala mas, o que ouve ambos sejam edificados.
As línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo na vida do que fala, é ainda uma evidencia de uma comunhão real e integração espiritual do que fala em mistérios, visto que minguem o entende, e em mistérios fala com Deus.
Muito embora haja alguns pensadores que não aceitem que seja possível falar a língua dos anjos, mas as Escrituras falam dessa verdade e a estabelecem confirmando a na mesma condição que confirma que quem recebe o dom de variedades falam nas línguas dos homens, ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, aqui a mesma condição de uma, é a da outra também, esse dom constitui um sinal para os descrentes, então logo se faz necessário que quem fala, canta, ou ora em línguas, ore a Deus para que possa interpretar, pois as línguas podem trazer profecia, revelação, advertência, exortação, consolação, sobre tudo o propósito original é que esse dom seja usado para promover a edificação não apenas do individuo bem como de toda Igreja.
10º Interpretação de línguas. Texto “E a outro a interpretação das línguas.“ (1ª Coríntios. Cap.12.ver.10)
O dom de interpretação de línguas é o que nos permite conhecer o significado da mensagem transmitida em línguas estranhas, o uso dom de falar em línguas deve estar sempre associado ao de interpretação pois é um mandamento, o que fala ore para que possa também interpretar, com o objetivo de que todos sejam edificados.
Paulo diz “prefiro falar cinco palavras no meu entendimento para instruir a outros do que dez mil em línguas estranhas, por que o que fala em mistérios edifica se, a se mesmo, porem quando as línguas são interpretadas toda Igreja é edificada”
Todas as pessoas que hoje falam em línguas, devem orar pelo dom de interpretação, como nem sempre se ver, o uso desse dom na Igreja é necessário que todos orem para receberem do Espírito esse maravilhoso dom a fim, de que haja compreensão e edificação do corpo de Cristo.
Ainda há outros dons do Espírito que não estão relacionados aqui mas, com grande importância como os dons administrativos e etc, e que são de aplicação a Igreja de Jesus Cristo, para o serviço do Reino de Deus na terra.
Artigo por "Pastor Ivan de Jesus"
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